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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Sociologia da Educação - Ativ de Aprend 3

1. De acordo com o pensamento de Max Weber, discorra acerca das implicações do fenômeno da racionalização na sociedade capitalista para a educação. Descreva os tipos de educação, especialmente a carismática e sua aplicabilidade na sociedade moderna. (8,0 pontos)
Como o mundo está cada vez mais desenvolvido e globalizado, se faz necessária uma administração racional para que haja certo controle sobre a sociedade. Com base nessa espécie e dominação, Weber apresenta três tipos ideais de educação. São eles: educação carismática, Humanística e especializada. Esta primeira é bem instável, uma vez que utiliza o carisma, qualidade considerada por Max e outros um dom exclusivamente pessoal e não aprendível.

2. Defina o conceito de luta de classe na visão de Marx. Como podemos analisar a nossa sociedade hoje utilizando este conceito? (7,0 pontos)

É a heterogênea relação entre as classes sociais ao longo da história. Apesar de o termo “classes” ser mais aceito para distinguir as diferenças monetárias dentro de uma sociedade a partir da era moderna, notamos que entre os senhores e escravos, proletários e burgueses também existia tal separação comprovando sua existência histórica. Dentro de nossa sociedade também existe essa classificação, mais conhecida como classes alta, média e baixa. Ela leva em consideração basicamente o grau de escolaridade do chefe de família e a quantidade de certos itens domiciliares (automóvel, banheiro, empregada domiciliar, televisores, entre outros). A classificação completa é: A1, A2, B1, B2, C1, C2, D e E. Sendo A1 a classe mais alta e E a mais baixa.

sábado, 19 de novembro de 2016

Sociologia da Educação - Ativ de Aprend 2

1. Qual a importância do ‘consenso’ no pensamento de Durkheim? (7,0 pontos)
Ele afirmava que não se podia abandonar a ideia de tornar comum as crenças entre os indivíduos possibilitando um consenso. Exemplifica que como anteriormente na teologia e nos sacerdotes tal comunidade era necessária, assim também a mesma necessidade se sustenta na modernidade com a ciência e os cientistas.

2. O que é Fato Social? Quais suas características? (8,0 pontos)

 Foi uma das categorias da obra metodológica de Durkheim intitulada ‘As Regras do Método Sociológico’ que se preocupava em definir o objeto da Sociologia na visão do autor. 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Estudante tira nota 1000 em duas redações do ENEM!

Qual é o segredo para tirar nota 1000 na redação do Enem? Essa fórmula o estudante Raphael de Souza, do Rio de Janeiro, com certeza domina: ele foi um dos 104 candidatos a tirar nota máxima no exame de 2015. Mas não para por aí: ele também esteve entre os 250 alunos que gabaritaram o texto em 2014!



O aluno nota mil, que acabou de ser aprovado em Medicina na Federal do Rio de Janeiro, pelo Sisu – o curso mais concorrido do programa -, diz que sempre teve facilidade na redação, mas sabe que só isso não basta. Ele passou por um treino intensivo de estudos para arrebatar as duas ‘notonas’ nos três anos em que vem prestando vestibular. “Fazia uma redação por semana e sempre ia na monitoria do cursinho, onde podia ver o que tinha acertado e o que estava errando nos textos”, diz.

Agora, o estudante de 19 anos vê chegando mais perto o sonho de cursar Medicina. “Estou tentando a UFF [Universidade Federal Fluminense] e a UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], no Sisu, e até agora estou dentro da nota de corte”, diz. Ele conta que, dos três anos em que vem prestando – dois deles no cursinho – este foi o ano em que o restante das notas cresceu o suficiente para acompanhar o desempenho na redação.

Segundo ele, há algumas estratégias que o fizeram chegar tão longe. “Preparação e muito treino são fundamentais”, diz. Além disso, ele procurou estudar mais disciplinas de Humanas, como filosofia e sociologia, para sair do senso comum. “Não me preocupei tanto com atualidades. Minha estratégia foi procurar entender teorias novas e temas de sociologia, que me ajudaram muito a fazer alguma intertextualidade e a oferecer uma ideia diferente da coletânea para a banca corretora”, diz Raphael.

Ao que tudo indica, a tática do estudante deu certo, e muito! Ficou curioso para saber como o Raphael consegue mandar tão bem na redação? Confira algumas de suas dicas e prepare-se:
   
O passo a passo da preparação
Treine muito. Faça uma redação por semana, no mínimo (se possível, mais). Vá às aulas e monitorias da sua escola ou cursinho e leve para correção os textos que fizer. Se não tiver professores por perto, peça para algum amigo ou parente ler o seu texto de forma crítica
Estude teorias novas, faça conexões entre disciplinas e treine a intertextualidade nas redações. Cite autores e leituras que fez. Deixe o corretor perceber que você tem conhecimento
Tenha noção geral de atualidades. Esteja preparado para qualquer tema que apareça na prova e saiba articulá-lo com o que aprendeu durante o ano
A estratégia para o texto
“Gosto de usar a técnica do ‘texto circuito’. Começo pelo título, usando uma frase curta que estimule a vontade de ler. Depois, vou interligando o texto: após a introdução, puxo para o desenvolvimento. E conecto a conclusão com a introdução, formando um circuito.”
  • Introdução: “Sempre começo fazendo algum paralelo do tema com história, com um acontecimento que tenha a ver com o assunto. Assim, eu já insiro o diferencial de cara do texto, indo além da coletânea.”
  • Desenvolvimento: “Nos argumentos, coloco bastante teoria e intertextualidade. Aqui entram as partes de filosofia e sociologia. Ao longo das aulas, durante o ano, fui fazendo uma lista de frases legais que eu poderia usar nos contextos de redação, e carregava comigo para ir decorando. Também é uma boa ideia porque pode deixar o texto com mais impacto para o leitor.”
  • Conclusão: “Essa é a parte em que precisa ter mais cuidado, tem que elaborar bem. Na conclusão, sempre retomo a ideia inicial, que completa o circuito. Para fazer a proposta de intervenção, obrigatória, é muito importante especificar bem quem vai fazer o quê: a qual ministério, o governo, deve se aliar, em que deve investir etc. E é bom evitar os clichês, para não ficar muito batido.”

A redação vencedora
Leia abaixo o texto de Raphael que recebeu nota 1000 no Enem 2015, sob o tema "A persistência da violência contra a mulher no Brasil".
Equilíbrio Aristotélico
Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, do século XVI ao XXI, o pensamento machista consolidou-se e permaneceu forte. A mulher era vista, de maneira mais intensa na transição entre a Idade Moderna e a Contemporânea, como inferior ao homem, tendo seu direito ao voto conquistado apenas na década de 1930, com a chegada da Era Vargas. Com isso, surge a problemática da violência de gênero dessa lógica excludente que persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social.
É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a agressão contra a mulher rompe essa harmonia, haja vista que, embora a Lei Maria da Penha tenha sido um grande progresso em relação à proteção feminina, há brechas que permitem a ocorrência dos crimes, como as muitas vítimas que deixam de efetivar a denúncia por serem intimidadas. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combate à problemática.
Outrossim, destaca-se o machismo como impulsionador da violência contra a mulher. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o preconceito de gênero pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo também por conta da vivência em grupo. Assim, o fortalecimento do pensamento da exclusão feminina, transmitido de geração a geração, funciona como forte base dessa forma de agressão, agravando o problema no Brasil.
Entende-se, portanto, que a continuidade da violência contra a mulher na contemporaneidade é fruto da ainda fraca eficácia das leis e da permanência do machismo como intenso fato social. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de implementação de novas delegacias especializadas nessa forma de agressão, aliado à esfera estadual e municipal do poder, principalmente nas áreas que mais necessitem, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão como forma de estímulo à denúncia desses crimes. Dessa forma, com base no equilíbrio proposto por Aristóteles, esse fato social será gradativamente minimizado no país.

domingo, 2 de outubro de 2016

O uso da crase (à)



Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.
Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.

É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.  Veja:
Exemplos:    Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.


Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/crase.htm

Leitura: Teorias e Prática - Ativ. de Aprend. 3

Licenciatura Plena em Letras – Português

1. Como aprendemos nas discussões, além da materialidade linguística, os textos também contam com outros elementos que colaboram para sua compreensão. Um deles é o contexto. Observe o cartaz a seguir e explique o sentido da palavra “detox” neste texto. (10 pontos) 



Como detox é um tipo de suco usado para estimular a limpeza interna no organismo eliminando toxinas, foi empregado esse título de uma forma financeira. Assim, sabendo o significado da palavra detox, de imediato o leitor supõe que será uma forma de ajudar a, como o cartaz informa, equilibrar o orçamento.

2. Leia o texto a seguir: 



Observe a palavra “usuário”. Qual o significado dessa palavra? Qual sentido ela sugere no texto? Como esse sentido é construído? Você se surpreendeu como o texto? O que garante a comicidade e quebra de expectativa no texto? (10 pontos)

O significado original da palavra é “aquele que faz uso”. No texto, essa palavra está se referindo a um leitor. Porém, de início, pressentimos que a palavra se referiria a uma pessoa que usa drogas. Pois em nosso cotidiano é comum a palavra “usuário” ser usada para substituir a expressão “usuário de drogas”. Somente através da leitura completa do texto nos deparamos com o real sentido que o mesmo remete. Por esse motivo, há uma “pitada” de ludicidade com as palavras. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Leitura: Teorias e Prática - Ativ. Comp. 2

Licenciatura Plena em Letras – Português


1. Faça a leitura da notícia de forma consciente e atenta às etapas do processo de leitura, especialmente, as de compreensão e interpretação. Em seguida, faça uma lista com os pontos principais do texto, tal como apresentado no nosso material (p. 46). Em seguida, apresente-nos um resumo do texto lido. (10 pontos) 
1) O desemprego está aumentando no Brasil
2) A falta de oportunidade está levando as pessoas a trabalhar no semáforo
3) O lucro para os vendedores do semáforo é incerto
4) Para essas pessoas, a única maneira de trazer sustento pra casa é vendendo no semáforo
5) O fato desses trabalhadores levarem a vida com vendas no semáforo não os desmotiva a tentar outro emprego
6) Existe união entre os vendedores do semáforo
7) Alguns tentam viver de outra coisa mas acabam retornando


Com a atual crise financeira, os trabalhadores brasileiros têm se deparado cada vez mais com a temida demissão. Sem ter onde conseguir dinheiro, se veem obrigados a tirar o sustendo vendendo em semáforos. O lucro não se compara a um salário fixo, pois é pouquíssimo e variado. Mesmo assim, não perdem a esperança e as forças, seguem com a vida procurando oportunidades de emprego com melhores condições.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Perda ou Perca?


É comum dúvidas como: O carro deu perca total ou perda total? Ou: Isso é uma perda ou perca de tempo? Essa confusão deve-se ao fato de “perca” e “perda” serem parônimas, isto é, palavras com grafia e pronúncia semelhantes.
Contudo, vamos esclarecer em definitivo essa imprecisão sobre o uso de “perca” e “perda”.
Perda: é o substantivo que corresponde ao verbo “perder” e tem sentido aproximado de “pessoa que se priva de algo ou de alguém por algum motivo”, “dano sofrido”, “prejuízo”.
Exemplos: Estamos abalados, em virtude da perda do campeonato.
Em razão da perda de sua cunhada, Talita estava muito triste.
A perda da disciplina nos incita à rebelião.
Perca: é uma forma verbal do verbo “perder”, a qual pode estar na primeira ou terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo ou ainda na terceira pessoa do singular do imperativo.
Exemplos: Você não quer que eu perca minha hora!
Não quero que ele perca o sorriso nos lábios!
Não perca sua mochila!
Então, após as explicações acima, perguntamo-nos: O carro deu perca total ou perda total? e Isso é uma perda ou perca de tempo?
Primeiramente, o carro como sujeito da oração não pode dar por perdido alguma coisa. Então, alguém afirmou que o carro sofreu um dano tão grande que não poderá ser consertado ou então que alguém perdeu integralmente o carro em um acidente. Nesse sentido da frase, só pode ser “perda”.
Agora, se alguém está prejudicando seu tempo com algo improdutivo, então é “perda” de tempo, mesmo porque “perda” é um substantivo, uma vez que o verbo já existe na frase: “é”.
Portanto, o certo é dizer: O carro deu perda total e Isso é uma perda de tempo.

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/perca-ou-perda.htm

Leitura: Teoria e Prática - Ativ. de Aprend. 2

1. Enumere e explique cada etapa do processo de leitura, à luz das referências da Psicolinguística e da Linguística Aplicada. (10 pontos)

1 Decodificação: É a primeira etapa no processo da leitura, por meio da decodificação o leitor identificará o código e o significado pretendidos no texto.
2 Compreensão: A compreensão do texto se dá a partir do momento que o leitor consegue absorver o objetivo do autor. Para tal, é necessário dominar as regras sintáticas e semânticas da língua usada.
3 Interpretação: A interpretação é a utilização da capacidade crítica do leitor. Obviamente a interpretação só será possível uma vez que a compreensão houvera ocorrido.
4 Retenção: Esta é responsável pelo armazenamento das informações na memória do leitor. Pode ocorrer a dois níveis. O primeiro é resultado do processo de compreensão, apenas uma gama de informações guardadas sem o uso da análise. O segundo nível vem do processo de interpretação, algo muito mais amplo, pois nesse nível além de estar guardando as informações obtidas pela atual leitura, estarão sendo julgadas as informações previamente arquivadas na memória do leitor.

2. Cientes de que a leitura não se limita ao conhecimento sobre o sistema linguístico, mas envolve outros tipos de conhecimento, diferencie os conhecimentos prévio, linguístico e textual. (10 pontos)

O conhecimento prévio é o que torna possível compreender um texto. É necessário que o leitor, ao longo de sua vida, tenha adquirido alguns conhecimentos que possibilitam a interação com o texto.
O conhecimento linguístico é o que está embutido nos falantes. Esse conhecimento abrange tudo o que o indivíduo sabe relacionado à língua em si.
O conhecimento textual volta-se aos saberes e conceitos que o leitor possui referentes ao texto. Envolve o conhecimento da estrutura formal do texto, a distinção de texto narrativo, descritivo ou outro, identificar coesão, se as partes da estrutura estão em ordem, entre outros. Essa competência é fundamental na compreensão do texto. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Pronomes demonstrativos - "Esse" e "este"



Estas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. As palavras este esse são pronomes demonstrativos, ou seja, situam alguém ou alguma coisa no tempo, no espaço e no discurso em relação às próprias pessoas do discurso: quem fala (este) ou com quem se fala (esse).
Esse e este são palavras parecidas, mas utilizadas em situações diferentes. O que distingue estes dois conceitos é uma questão referencial (tempo e espaço).

Este é usado quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala ou no tempo presente em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda para referir o que vai ser mencionado no discurso, sendo utilizado assim de modo catafórico, ou seja, fazendo referência a uma informação que ainda não foi mencionada no texto.

Esse é usado quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala ou no tempo passado ou futuro em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda para referir o que foi mencionado no discurso, sendo utilizado assim de modo anafórico, ou seja, fazendo referência a uma informação previamente mencionada no texto.

Exemplos - este:
·         Este livro aqui é meu.
·         Este é o ano do meu casamento.
·         Este comentário que eu faço é por sua causa.
Exemplos - esse:
·         Esse livro aí é seu.
·         Esse foi o ano em que fui mãe.
·         Esse comentário foi incorreto.
O pronome demonstrativo esse é mais utilizado do que o pronome este, cuja utilização ocorre com mais frequência na linguagem escrita e pouca frequência na linguagem oral. O pronome esse é também utilizado juntamente com advérbios de lugar, como “esse aqui” e “esse aí”.

Fique sabendo mais!
Também existe o pronome demonstrativo aquele que é usado quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e da pessoa a quem se fala. Também se usa para referir um passado distante.

Exemplos:
·         Aquele livro ali é dele.
·         Aquele foi o melhor ano da minha infância.


Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/este-ou-esse/

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. de Apren. 4

1) Caracterize o período do Romantismo do ponto de vista da linguagem, em comparação à estética neoclássica. (5,0 pontos)
Era contraditório à arte clássica predominante da época. Centrava um estilo mais livre, sem as formalidades e estética do arcadismo que se voltava à antiguidade.

2) Considerado pela crítica a expressão maior do Romantismo, Antônio Frederico de Castro Alves, com sua profícua produção literária influenciou a sociedade de seu tempo. Indique alguns traços que marcaram a trajetória e a obra desse escritor romântico. (5,0 pontos)
Vivia em um período em que ainda existia a escravidão no Brasil. Não concordava com a situação atual do Brasil e dos negros. Escrevia versos protestando contra a opressão que os escravos eram submetidos. Por essa razão ficou conhecido como “Poeta dos Escravos”. E assim como alguns autores da época, também escreveu sobre a proclamação da república.

3) José Martiniano de Alencar, cearense de nascimento, é o escritor que consolida o Romantismo brasileiro. Suas obras caíram no gosto popular. Seus textos, pela diversidade que apresentam, podem ser didaticamente divididos em vários grupos. Caracterize os romances urbanos ou de costumes e cite pelos menos duas obras que representam esse grupo. (5,0 pontos)

Retratavam os costumes burgueses envolvendo pequenos conflitos mas com finais felizes, sempre com a vitória do amor. Como Cinco Minutos e A Viuvinha.

domingo, 28 de agosto de 2016

Viagem ou Viajem?



Afinal, o certo é “viagem” ou “viajem”? A reposta é: depende. Muita gente pensa que a palavra “viajem” está errada e não existe. Mas não é bem assim. Ela existe e está certa, mas só é usada em algumas ocasiões. Vamos explicar abaixo quando escrever com J e quando escrever com G. Confira!

VIAGEM:
Observe os exemplos:
– A viagem será longa.
– Nossos amigos estão com uma viagem planejada para janeiro.
Em ambas as frases a palavra “viagem” é um substantivo. Nesse caso, o correto é escrever com G. Todos os substantivos que terminam em -agem (com exceção de “pajem” e “lajem”) são grafados com G.

VIAJEM:
É da forma “viagem” que deriva o verbo “viajar”, que assumiu o J porque obviamente não dava para escrever com G (porque ia ficar “viagar” :D). Por isso, como o infinitivo do verbo é escrito com J, todas as suas flexões também acompanham essa grafia. Daí o uso de viaJem para indicar a 3ª pessoa do plural no presente do subjuntivo e imperativo do verbo viajar. Veja os exemplos:
– Espero que eles viajem em segurança.
 Viajem sem mim, não quero sair de casa essa semana.

Fique atento:
Quando for verbo: viajem (lembrem do infinitivo “viaJar”, escrito com J)

Quando for substantivo: viagem


fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/duvidas-portugues/2015/04/28/viagem-ou-viajem/

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. Compl. 3

Questões discursivas sobre o artigo.

1) É possível encontrar elementos bucólicos na poesia de Claudio Manuel da Costa? Como esse aspecto caracterizador da estética árcade se manifesta na obra do poeta? (5,0 pontos)
Com a presença de autores clássicos desse gênero Teó­crito e Virgílio, Sanazaro, Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Francisco Rodrigues Lobo e Luís de Camões.

2) É importante sinalizar que a percepção do tempo em Cláudio Manuel da Costa é uma chave oportuna para compreender seu enquadramento estético e seu posicionamento frente o binômio colônia-metrópole. Como o poeta configura o tema da mudança em sua obra? No tocante à ideia de aproveitar o tempo, o que se torna determinante para a compreensão da obra desse autor? (5,0 pontos)

A negação ou até ausência do recurso carpe diem. Tal afirmação evidencia-se nos poemas em que o amor e o tempo são a temática, pois nos deparamos com um passado feliz engolido por um presente melancólico. 

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. Compl. 3

1) Descreva o contexto histórico em que surgiu o arcadismo na Europa? (5,0 pontos)
O Arcadismo iniciou no ano de 1700 em meio à revolução francesa promovida pelos iluministas.
Também recebeu o nome de neoclassicismo pelo fato dos autores do período seguirem alguns aspectos da antiguidade greco-romana, o chamado Classicismo, e também os escritores do Renascimento, os quais vieram logo após a idade clássica.

2) Com o surgimento das Arcádias, as ideias aristotélicas sobre a concepção de poesia foram divulgadas. Segundo essa ideias, o que a poesia devia imitar e o que o Arcadismo considerava em sua estética? (5,0 pontos)
Segundo ele, a poesia tinha que imitar o mundo. O Arcadismo, considera o que é possível crer, aquilo que é mais provável e verdadeiro.

3) No tocante à obra de Tomás Antônio Gonzaga, discrimine a importância de suas Cartas Chilenas, indicando a quantidade, o destino, o teor e a intenção dessas cartas. (5,0 pontos)
Segundo minhas fontes, foram treze cartas destinadas ao amigo Doroteu, Cláudio Manuel da Costa denunciando atos corruptos, nepotismo, abusos de poder e tantos outros erros administrativos, jurídicos e morais relatados em versos decassílabos do "Fanfarrão Minésio" (o governador Luís Cunha Meneses) no governo do "Chile" (a antiga cidade de Vila Rica, Minas Gerais)

Fontes:
Sobre o início do Arcadismo na Europa:

Sobre as Cartas Chilenas:


sábado, 27 de agosto de 2016

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. Compl. 2

1) Cognominado que foi o “Boca do Inferno”, Gregório de Matos não deixou de ridicularizar pobres ou ricos, fracos ou poderosos, sem escapar das grandes autoridades da época, que não lhe perdoaram o desaforo. Considerando toda a extensão de sua obra, na dimensão de quais aspectos está a medida exata do valor literário da obra desse poeta? E em qual desses aspectos ele mais se distinguiu? (5,0 pontos)
O sacro, o lírico e o satírico. Mais se distinguiu na sátira.

2) Por certo, como igualmente não podia deixar de ser, pelo menos do ponto de vista da literatura comparada, há em Gregório de Matos forte influências de Gongora e Quevedo, dois mestres do barroco espanhol. Com base nessa assertiva, indique em que a obra poética de Gregório de Matos apresentou atitudes mais próprias do barroco quevedesco. (5,0 pontos)

Quando mesmo que de forma humorística apresenta em alguns momentos atitudes que nos mostram uma busca por Deus, uma compreensão de fé e pecado. Humanizando o sobrenatural, concordando com o Concílio de Trento de que o homem é pó e o espírito vence a matéria.

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. de Apren. 2

1) A localização histórica do Barroco se dá entre o Renascimento e o Arcadismo, dois períodos que apresentam similaridades temáticas e estilísticas, pois ambos tiveram como origem ou matriz a poesia grega e latina da Antiguidade, que defendia o predomínio da clareza e do equilíbrio. O Barroco, ao contrário, inspirado pelos princípios da Contra-Reforma, notabilizou-se pelo excesso, pela exuberância. No lugar da harmonia Renascentista, o movimento privilegiou a visão conflituosa. Partindo desse ponto, diga como o Barroco pode ser caracterizado. (5,0 pontos)
Pela ausência de clareza de ideias excesso de enfeites, contrariando o Renascentismo, o Barroco tem como prioridade abundância de detalhes.

2) Discorra sobre o início do Barroco no Brasil. (5,0 pontos)
Iniciou em 1601 com a obra Prosopopéia, de Bento Teixeira. Obra que mostrava atos heroicos do capitão donatário de Pernambuco, Jorge Albuquerque Coelho, no texto está nitidamente figurado como o maior dos heróis.

3) Caracterize a vertente cultista do Barroco. (5,0 pontos)

Seu principal representante é o poeta espanhol Luís de Gôngora, priorizava as metáforas e comparações extravagantes. Usava em muitos casos as belezas da natureza em comparação as belezas de uma mulher. 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Literatura e Cultura indígena Afro Brasileira Ativ. de aprend. II

1. Leia “Emparedado”, último capítulo do livro Evocações, do autor Cruz e Sousa. Em seguida, faça uma análise entre a condição social do negro descrita no texto e as condições em que ele vive na atualidade, discorrendo de maneira crítica, em aproximadamente 30 linhas. (20 pontos).

No poema “Emparedado”, o autor demonstra, em belos versos, transcender os limites em que alguém possa sofrer e esperar pelo futuro lindo e brilhante de suas imaginações e esperanças. Em meio a tantos lamentos, podemos notar que a cor da pele foi a culpa que ele e muitas pessoas tiveram para, mesmo que sem nenhum bom senso, merecerem exclusão, indignação e maus tratos.
O que se esperar da maneira em que o ser, que não é o réu, entende o que é correto? Será que para aquele existem pecados contra as leis naturais onde os pecadores, que assim são por não participar da parte branca da população, estão em eterna condenação? Isso é irracional! Na verdade é menos que isso, pois os que consideramos irracionais (seres vivos não homo sapiens) usam de uma certa noção de consciência para sobreviver.
Enquanto a sociedade ignorante envergonha a natureza elegendo valores morais e sociais a partir de noções tão imbecis, os que enxergam a própria diferença como nada mais que um tom de pele demonstram sua esperança ser tragada pelo medo sua fé ser aprisionada e exclamam sua visão de onde se encontram. Como no trecho a seguir do poema em questão:
“Se caminhares, enfim, para trás, ah! ainda, uma derradeira parede, fechando tudo, fechando tudo — horrível! — parede de Imbecilidade e Ignorância, te deixará num frio espasmo de terror absoluto...”
O racismo é algo que está sendo bem perseguido atualmente, é verdade, porém em alguns casos entende-se que o negro, para se ter igual valor, tem que usufruir alguns direitos que, ao meu ver, apenas tornam mais visível a discriminação. Onde há privilégio há desigualdade de valores. Ponho como exemplo sistemas de cotas para seleção e classificação em vestibulares. Isso é um insulto, não para os demais candidatos mas sim para os próprios negros. É indiretamente chamá-los de menos capazes.

Há casos em que o olhar de alguém já é o suficiente para que o receptor desse olhar sinta-se discriminado. Tendo em vista essa afirmação, nossos olhos para os nossos semelhantes (qualquer pessoa) não têm demonstrado sentimento de igualdade. Devemos olhar e tratar as pessoas como a julga a figura da bem feita deusa grega Têmis, vendada e com sua balança perfeitamente equilibrada.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Literatura e Cultura Indigena Afro-Brasileira - Ativ. de Aprend IV

1. A representação do indígena na literatura brasileira se fez presente desde as primeiras escritas acerca da nova colônia portuguesa.  Leia, na íntegra, a “Carta de Pero Vaz de Caminha” e o poema “Canção do Tamoio”, de Gonçalves Dias, para em seguida discorrer acerca de como o índio foi descrito nas duas obras. Exemplifique com trechos destas. (20 pontos) 

Na carta de Pero Vaz, a preocupação maior foi descrever a figura do índio de forma literal. Percebemos sua maneira enfática de discorrer sobre a nudez, costume, língua e os ornamentos daquele povo estranho. Como vemos no trecho a seguir da carta:

 [...] A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber. [...]

Exibindo o outro lado, na poesia “Canção do Tamoio”, Gonçalves Dias exibe a visão do índio sobre a realidade que estava vivendo, e até podemos observar aconselhamentos e reflexões sobre o quadro do índio:

[...]
Não chores, meu filho; Não chores, que a vida É luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar.
[...]


DIAS, Gonçalves. Canção do tamoio

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Os Símbolos do Curso de Letras


(postagem cópia)
O principal símbolo que representa o curso de Letras é uma planta conhecida por Flor-de-lis, que veremos o significado em seguida, vamos lá?


As três pétalas superiores representam a tríade que compõe o curso: Linguística, Literatura e Gramática.



1- A pétala do meio é a Literatura (Letras em latim é Litteris). Por sua etimologia é a pétala central. Repare que ela aponta para cima, para o ideal, o elevado.

2- A pétala da direita é a Gramática, a tradição conservada.

3- A pétala da esquerda é a Linguística, a ciência, a revolução racional e crítica.



O traço horizontal no centro da imagem representa a união entre as três pétalas (Linguística, Literatura e Gramática) como um feixe.


Cada pétala tem sua continuidade abaixo do traço horizontal, ou seja, um lado idêntico, porém, oposto. É a representação da Dialética, a antítese de cada pétala, logo, a figura como um todo é uma síntese, representando o equilíbrio. A dialética foi uma das disciplinas curriculares básicas da Antiguidade e Idade Média.



Outra análise:

A metade abaixo do traço horizontal também pode representar o caule e a raiz das pétalas, ou seja, a busca pelas fontes do conhecimento, a procura pelas raízes da sabedoria, a investigação do que está oculto (a raiz se esconde embaixo da terra).
As três pétalas também podem significar os gêneros lírico, narrativo e dramático. Ou ainda: descrição, dissertação e narração.


Mas e a Coruja?

A coruja como símbolo de Letras representa a docência, a sabedoria, a curiosidade e o mistério. Como Licenciatura, divide a coruja com outras licenciaturas: Filosofia e Pedagogia.



(postagem original em http://interludico.blogspot.com.br/2014/11/a-flor-de-lis-como-simbolo-do-curso-de.html)