(postagem cópia)
Você
sabe quando usar por que, porque, por quê ou porquê? Então, leia com atenção.
1. A forma POR QUE é usada:
a) Para introduzir uma pergunta.
Exemplos:
- Por que inventei para a moça o nome de Nazinha? (BRAGA, 2013, p. 55)
- Por que não há de estudar leis fora daqui? (ASSIS, 2008, p. 64)
- Por que inventei para a moça o nome de Nazinha? (BRAGA, 2013, p. 55)
- Por que não há de estudar leis fora daqui? (ASSIS, 2008, p. 64)
b) Quando se subentende a palavra motivo. Exemplos:
- Nem sei explicar por que pensei nisso no meu caminho de sempre, depois do trabalho, na rua vazia, de madrugada. (BRAGA, 2013, p. 53)
- Os senhores já sabem por que é que eu tenho um olho torto? (RAMOS, 2012, p. 13)
- Fui examinar os cachorrinhos, saber por que um gorgolejava daquele jeito. (RAMOS, 2012, p. 101)
- Nem sei explicar por que pensei nisso no meu caminho de sempre, depois do trabalho, na rua vazia, de madrugada. (BRAGA, 2013, p. 53)
- Os senhores já sabem por que é que eu tenho um olho torto? (RAMOS, 2012, p. 13)
- Fui examinar os cachorrinhos, saber por que um gorgolejava daquele jeito. (RAMOS, 2012, p. 101)
c) Quando equivale a pelo qual,
pela qual, pelos quais, pelas quais. Exemplos:
- Nem contigo entender a razão por que ele agiu daquela maneira.
- Nem contigo entender a razão por que ele agiu daquela maneira.
2. A forma POR
QUÊ, com acento circunflexo, aparece no fim da frase,
concluindo uma pergunta. Exemplos:
- Chorou por quê? (ASSIS, 2008, p. 48)
- Chorou por quê? (ASSIS, 2008, p. 48)
3. A palavra porque introduz as ideias de
causa e explicação. Equivale a pois, uma vez que, já que. Exemplos:
- Eu podia lhe contar o meu programa; não conto, porque não sou nenhum desses políticos idiotas que vivem salvando a pátria com plataformas. (BRAGA, 2013, p. 80)
- Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e esta é a dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a senhora terá muito que lutar para separá-los. (ASSIS, 2008, p. 15)
- Uma tarde entrou em nossa casa, aflito e desvairado, ia perder o lugar, porque chegara o efetivo naquela manhã. (ASSIS, 2008, p. 43)
- Note que é só para fazer mal, porque ele é tão religioso como este lampião. (ASSIS, 2008, p. 56)
- Mas agora não havia perigo, porque a oração que eu tinha rezado era poderosa e o couro da bota era duro. (RAMOS, 2012, p. 46)
- Eu podia lhe contar o meu programa; não conto, porque não sou nenhum desses políticos idiotas que vivem salvando a pátria com plataformas. (BRAGA, 2013, p. 80)
- Não me parece bonito que o nosso Bentinho ande metido nos cantos com a filha do Tartaruga, e esta é a dificuldade, porque se eles pegam de namoro, a senhora terá muito que lutar para separá-los. (ASSIS, 2008, p. 15)
- Uma tarde entrou em nossa casa, aflito e desvairado, ia perder o lugar, porque chegara o efetivo naquela manhã. (ASSIS, 2008, p. 43)
- Note que é só para fazer mal, porque ele é tão religioso como este lampião. (ASSIS, 2008, p. 56)
- Mas agora não havia perigo, porque a oração que eu tinha rezado era poderosa e o couro da bota era duro. (RAMOS, 2012, p. 46)
4. Usa-se o substantivo PORQUÊ como equivalente de motivo, razão. Exemplos:
- Não sei o porquê de tanta ironia
- Não sei o porquê de tanta ironia
- Deve
haver um porquê para sua atitude.
E então?
Ficou clara a explicação? Então observe este curto trecho do romance Dom
Casmurro, em que José Dias conversa com Bentinho, e reflita sobre o emprego das
palavras grifadas.
"Aí
está! nunca ninguém me há de ouvir dizer nada de pessoas tais, por quê? Porque são
ilustres e virtuosas."
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