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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Traduzir do português ao português (formal ao coloquial)

Se fizermos uma leitura rápida da carta a seguir, dificilmente conseguiremos obter a mensagem transmitida de imediato. Por isso, substitua as palavras ou expressões que não conseguir entender por outras mais acessíveis. Note as diferenças

Se preferes rebuscado, toma!=================================ErdoBastos

Desnecessária a existência de oxiopia, à constatação do oximoro existente na “concretude da utopia”  representada pela beleza, sendo tal predicado atribuído a Quasímodo. Cuja a quinta-essência Pitagórica e, sequencialmente Aristotélica,  possui a flamância das obviedades. Duplicadamente flagrante, posto que, anteriormente, propalada à exaustão por outrem, detentor, este sim,  de inquestionável condição analítica, proporcionada pela amplitude espectral e vastidão temporal, desfrutadas em paralelo, e da experiência obtida através de perspicaz e atenta observação, possibilitada  por período superior a uma década de convívio e verdadeira proximidade,  contraposto a incipiente oportunidade  do plagiador ignóbil, aqui sendo desmascarado. Inequivocamente, tão extenso lapso temporal é capaz de proporcionar, mesmo a algum desatento, longe de ser este o caso de quem aqui a ele o salienta, oportunidades de expansão imensurável do leque de possibilidades e qualidades passíveis de serem observadas e sentidas na pessoa em questão. O espectro da modificação da personalidade, pela maturidade e vivência, alcançando a culminância no momento da maternidade. Advinda acompanhada de todas as possibilidades e exigências a ela concernentes. E todas as conseqüêntes modificações que opera numa mulher, a realidade da maternidade.
No plagiador, que se diz autor do que chama de “Testimonial”, com Homérica desfaçatez, detecto uma pseudo-intelectualidade, embaçada pela quadratura de capacidade literária, destituída de flexibilidade poética, e portanto, de humanidade e sentimento nas colocações feitas, das quais aqui venho, com a necessária vênia,   veementemente denunciar o plágio e reivindicar a autoria. Não sem antes fazer as devidas reprimendas e corretivas ressalvas, por demais necessárias.
Tem fé, é publicamente reconhecida a atualidade da pessoa aqui atestada, por estar exposta as vistas, com exacerbado uso de anti-coloquial vocabulário,  quase que incitando o uso de algum compêndio dicionário, com o fito de obter-se tradução à termos mais adequados a citação testemunhal. Mais apropriados a quem refere o que alega sentir, sobre alma tão próxima e correlata, supostamente, à sua.
Não sendo ela, de modo nenhum, passível de comparação com qualquer epíteto quinquagenário, ou mito gerado por qualquer estratégia mercadológica ou interesse de mídia "hollywoodiana", distorção que resta, evidentemente, imperdoável. Tal afirmação queima exposta a luz da imperativa e facilmente constatável modernidade de que se reveste a mesma, a quem fica, intrinsecamente, atribuído oximoro já mil vezes reverberado, de efêmera personalidade.
Escusado, porque absolutamente supérfluo, advogar a defesa de qualidades imanentes a sua postura anímica, propalada e conhecida, pois ela é hoje, apenas e tão somente o que sempre quis ser: Uma mulher.

E  tudo isto, em termos acessíveis e de fácil compreensão, estava dito em testemunhal anterior. Os termos rebuscados, de um gosto, no mínimo, questionável quanto a aplicação, apenas destinam-se, descaradamente, a encobrir a manobra do plágio, até porque não detém o plagiador capacidade criativa, obrigando-se a mesquinhez da cópia, da indébita apropriação, disfarçada pelo uso exacerbado de termos nada coloquiais, artifício no qual se apoia, enquanto procura disfarçar suas próprias inseguranças.
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Precisava tudo isto pra repetir o que já estava dito a teu respeito?

Bom, se gostas disto feito assim, toma um pouquinho aqui do meu vocabulário rebuscado.

Afinal, intelectualidade parece ser por ti mais apreciada do que autenticidade.
Apenas não tenho certeza de que este tipo de texto ateste a intelectualidade de alguém, mas se serve de parâmetro pra uns, que sirva, então, pra todos, né?
Incluo-me, com licença.
Afinal, não me digo um intelectual, e sustento na prática do meu dia a dia a autenticidade das minhas opiniões e idéias. Eu sim estou muito cansado de falsos intelectuais, de pseudo-intelectuais, plagiadores descarados da ideia de humanidade, posto que a sua é artificialmente reproduzida, clonada. Burra. Tenho dito.
ErdoBastos

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