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domingo, 28 de agosto de 2016

Viagem ou Viajem?



Afinal, o certo é “viagem” ou “viajem”? A reposta é: depende. Muita gente pensa que a palavra “viajem” está errada e não existe. Mas não é bem assim. Ela existe e está certa, mas só é usada em algumas ocasiões. Vamos explicar abaixo quando escrever com J e quando escrever com G. Confira!

VIAGEM:
Observe os exemplos:
– A viagem será longa.
– Nossos amigos estão com uma viagem planejada para janeiro.
Em ambas as frases a palavra “viagem” é um substantivo. Nesse caso, o correto é escrever com G. Todos os substantivos que terminam em -agem (com exceção de “pajem” e “lajem”) são grafados com G.

VIAJEM:
É da forma “viagem” que deriva o verbo “viajar”, que assumiu o J porque obviamente não dava para escrever com G (porque ia ficar “viagar” :D). Por isso, como o infinitivo do verbo é escrito com J, todas as suas flexões também acompanham essa grafia. Daí o uso de viaJem para indicar a 3ª pessoa do plural no presente do subjuntivo e imperativo do verbo viajar. Veja os exemplos:
– Espero que eles viajem em segurança.
 Viajem sem mim, não quero sair de casa essa semana.

Fique atento:
Quando for verbo: viajem (lembrem do infinitivo “viaJar”, escrito com J)

Quando for substantivo: viagem


fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/duvidas-portugues/2015/04/28/viagem-ou-viajem/

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. Compl. 3

Questões discursivas sobre o artigo.

1) É possível encontrar elementos bucólicos na poesia de Claudio Manuel da Costa? Como esse aspecto caracterizador da estética árcade se manifesta na obra do poeta? (5,0 pontos)
Com a presença de autores clássicos desse gênero Teó­crito e Virgílio, Sanazaro, Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Francisco Rodrigues Lobo e Luís de Camões.

2) É importante sinalizar que a percepção do tempo em Cláudio Manuel da Costa é uma chave oportuna para compreender seu enquadramento estético e seu posicionamento frente o binômio colônia-metrópole. Como o poeta configura o tema da mudança em sua obra? No tocante à ideia de aproveitar o tempo, o que se torna determinante para a compreensão da obra desse autor? (5,0 pontos)

A negação ou até ausência do recurso carpe diem. Tal afirmação evidencia-se nos poemas em que o amor e o tempo são a temática, pois nos deparamos com um passado feliz engolido por um presente melancólico. 

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. Compl. 3

1) Descreva o contexto histórico em que surgiu o arcadismo na Europa? (5,0 pontos)
O Arcadismo iniciou no ano de 1700 em meio à revolução francesa promovida pelos iluministas.
Também recebeu o nome de neoclassicismo pelo fato dos autores do período seguirem alguns aspectos da antiguidade greco-romana, o chamado Classicismo, e também os escritores do Renascimento, os quais vieram logo após a idade clássica.

2) Com o surgimento das Arcádias, as ideias aristotélicas sobre a concepção de poesia foram divulgadas. Segundo essa ideias, o que a poesia devia imitar e o que o Arcadismo considerava em sua estética? (5,0 pontos)
Segundo ele, a poesia tinha que imitar o mundo. O Arcadismo, considera o que é possível crer, aquilo que é mais provável e verdadeiro.

3) No tocante à obra de Tomás Antônio Gonzaga, discrimine a importância de suas Cartas Chilenas, indicando a quantidade, o destino, o teor e a intenção dessas cartas. (5,0 pontos)
Segundo minhas fontes, foram treze cartas destinadas ao amigo Doroteu, Cláudio Manuel da Costa denunciando atos corruptos, nepotismo, abusos de poder e tantos outros erros administrativos, jurídicos e morais relatados em versos decassílabos do "Fanfarrão Minésio" (o governador Luís Cunha Meneses) no governo do "Chile" (a antiga cidade de Vila Rica, Minas Gerais)

Fontes:
Sobre o início do Arcadismo na Europa:

Sobre as Cartas Chilenas:


sábado, 27 de agosto de 2016

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. Compl. 2

1) Cognominado que foi o “Boca do Inferno”, Gregório de Matos não deixou de ridicularizar pobres ou ricos, fracos ou poderosos, sem escapar das grandes autoridades da época, que não lhe perdoaram o desaforo. Considerando toda a extensão de sua obra, na dimensão de quais aspectos está a medida exata do valor literário da obra desse poeta? E em qual desses aspectos ele mais se distinguiu? (5,0 pontos)
O sacro, o lírico e o satírico. Mais se distinguiu na sátira.

2) Por certo, como igualmente não podia deixar de ser, pelo menos do ponto de vista da literatura comparada, há em Gregório de Matos forte influências de Gongora e Quevedo, dois mestres do barroco espanhol. Com base nessa assertiva, indique em que a obra poética de Gregório de Matos apresentou atitudes mais próprias do barroco quevedesco. (5,0 pontos)

Quando mesmo que de forma humorística apresenta em alguns momentos atitudes que nos mostram uma busca por Deus, uma compreensão de fé e pecado. Humanizando o sobrenatural, concordando com o Concílio de Trento de que o homem é pó e o espírito vence a matéria.

Literatura de Viagem e Formação do Brasil - Ativ. de Apren. 2

1) A localização histórica do Barroco se dá entre o Renascimento e o Arcadismo, dois períodos que apresentam similaridades temáticas e estilísticas, pois ambos tiveram como origem ou matriz a poesia grega e latina da Antiguidade, que defendia o predomínio da clareza e do equilíbrio. O Barroco, ao contrário, inspirado pelos princípios da Contra-Reforma, notabilizou-se pelo excesso, pela exuberância. No lugar da harmonia Renascentista, o movimento privilegiou a visão conflituosa. Partindo desse ponto, diga como o Barroco pode ser caracterizado. (5,0 pontos)
Pela ausência de clareza de ideias excesso de enfeites, contrariando o Renascentismo, o Barroco tem como prioridade abundância de detalhes.

2) Discorra sobre o início do Barroco no Brasil. (5,0 pontos)
Iniciou em 1601 com a obra Prosopopéia, de Bento Teixeira. Obra que mostrava atos heroicos do capitão donatário de Pernambuco, Jorge Albuquerque Coelho, no texto está nitidamente figurado como o maior dos heróis.

3) Caracterize a vertente cultista do Barroco. (5,0 pontos)

Seu principal representante é o poeta espanhol Luís de Gôngora, priorizava as metáforas e comparações extravagantes. Usava em muitos casos as belezas da natureza em comparação as belezas de uma mulher.